Muitas mães fazem um acordo tácito com seus filhos pequenos. A coisa funciona mais ou menos assim:
Pensa a mãe:
-“Este pestinha não come nada, mesmo. Então, como ele não come, já vou fazendo o “mamazinho” pra dar pra ele depois de cada recusa alimentar”.
Pensa o “pestinha” (não sou eu que estou dizendo, foi a mãe dele, tá?):
-“Já sei que eu não preciso comer nada dessas coisas que a minha mãe me oferece: ela já vem com meu “mamazinho” atrás, mesmo!”
E aí, ficam os dois nesta espécie de acordo durante meses ou mesmo anos: a mãe cheia de preocupações porque o filho “não come” (e quase não come, mesmo, pra quê?), e o filho, espertinho, conseguindo deixar a mãe preocupada – que é sinônimo de amor materno na cabecinha dele – além de tudo, com a pancinha muito bem cheia!
-Precisa mudar? Precisar não precisa, mas deve, por vários motivos. Dentre eles, uma percepção por parte da criança de que ela está crescendo (e não “parada” na fase de bebezinho, coisa que certos pais têm relutância em aceitar), a diminuição de problemas dentários pelo uso excessivo de mamadeiras, a prevenção de anemias provocadas por perdas sangüíneas microscópicas que ocorrem em dietas com excesso de leite de vaca, além da possível inibição da absorção intestinal de ferro pelo cálcio, etc.
-Como faço? Seja firme (já viu mãe firme? É como maria-mole dura...), e estabeleça uma cota: por exemplo, duas mamadeiras nas 24 horas. Fora disso, pode se esgoelar. Com o tempo (vamos combinar que tempo não é dois dias, tá?) a criança vai aprendendo que 1) a mãe é quem manda (não sabe como isto é bom pra você!) e 2) se tiver fome, terá que “se virar” com outros alimentos (só não me venha com “papinha de bolacha”, que falta de criatividade!).
Pensa a mãe:
-“Este pestinha não come nada, mesmo. Então, como ele não come, já vou fazendo o “mamazinho” pra dar pra ele depois de cada recusa alimentar”.
Pensa o “pestinha” (não sou eu que estou dizendo, foi a mãe dele, tá?):
-“Já sei que eu não preciso comer nada dessas coisas que a minha mãe me oferece: ela já vem com meu “mamazinho” atrás, mesmo!”
E aí, ficam os dois nesta espécie de acordo durante meses ou mesmo anos: a mãe cheia de preocupações porque o filho “não come” (e quase não come, mesmo, pra quê?), e o filho, espertinho, conseguindo deixar a mãe preocupada – que é sinônimo de amor materno na cabecinha dele – além de tudo, com a pancinha muito bem cheia!
-Precisa mudar? Precisar não precisa, mas deve, por vários motivos. Dentre eles, uma percepção por parte da criança de que ela está crescendo (e não “parada” na fase de bebezinho, coisa que certos pais têm relutância em aceitar), a diminuição de problemas dentários pelo uso excessivo de mamadeiras, a prevenção de anemias provocadas por perdas sangüíneas microscópicas que ocorrem em dietas com excesso de leite de vaca, além da possível inibição da absorção intestinal de ferro pelo cálcio, etc.
-Como faço? Seja firme (já viu mãe firme? É como maria-mole dura...), e estabeleça uma cota: por exemplo, duas mamadeiras nas 24 horas. Fora disso, pode se esgoelar. Com o tempo (vamos combinar que tempo não é dois dias, tá?) a criança vai aprendendo que 1) a mãe é quem manda (não sabe como isto é bom pra você!) e 2) se tiver fome, terá que “se virar” com outros alimentos (só não me venha com “papinha de bolacha”, que falta de criatividade!).
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