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4 de abril de 2017

Quito


Imagino que quando me avista no meio da noite, o mosquito pense: "Olha o tamanho do mamute!". E agradeça ao Deus dos mosquitos a concessão do banquete.
Começa quase sempre pelos pés, planejando talvez o resto para os árduos meses de inverno, quando a carne pode vir a faltar. Ou pelo fato de mais que hematófago, ser mesmo um podófilo, não sei.
Com as pequenas crianças o monólogo é outro: "Fofinho, filé mignon! E mesmo vivo, nem se mexe!". E vai deitando vôo, armando guarda-sombra, toalinha e protetor. Deixando ao levantar acampamento um rastro de múltiplas bolinhas vermelhas, que fazem as mamães duvidarem de que tudo aquilo foi obra de uma única e minúscula criatura. Catapora, alergia da roupa, brotoeja gigante?
Não. Obra do Quito, o mosquito viajante...