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20 de dezembro de 2016

De Boca Aberta


Pediatra não é dentista tanto quanto dentista não é pediatra e a gente sempre começa a conversa sobre os dentes das crianças com essa ressalva.
Com que idade começa escovação, que tipo de pasta e escova usar, passa ou não passa fio dental?
São perguntas que os pais fazem e que têm como respostas um tanto de aprendizado com profissionais, outro tanto de leitura que se supõe "especializada", algo de bom senso, e por aí vai.
A questão é que muitas dessas recomendações têm passado nos últimos tempos pelo crivo da comprovação científica, das "evidências".
E aí têm aparecido surpresas para nos deixar um pouco "de boca aberta".
Por exemplo: o fio (ou fita) dental, tão apreciado por quem quer ter a sensação de uma boca limpinha (e recomendado por quase todos os dentistas) não tem sua confirmação como algo que previna cáries (e até mesmo, talvez, as gengivites). 
(Um parênteses aqui: e o mau hálito? E as amidalites caseosas - aquelas causadas por restos alimentares "presos" nas amígdalas? Ainda fecho com ele, pelo menos por isso!)
A profilaxia semestral também tem sido questionada. E aí a questão custo entra em jogo. 
Outra: o tipo de escova realmente importa? Escovas têm progredido para engenhocas diferentes das que sempre conhecemos, mas... precisa? O debate está ainda aberto.
Número de escovações diárias, importância do flúor na água, tipo de pasta também carencem de comprovação (a fluoretação da água, por exemplo, é só um exemplo de situação da qual talvez nunca tenhamos comprovação científica, pela dificuldade técnica de estudos abrangentes).

Ou seja: perdoe seu profissional se ele disser a você algo como: "Não tenho certeza!".