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29 de abril de 2016

Poucas e Boas


Acho que não é novidade pra ninguém que o atendimento de pacientes em consultórios tem se tornado mais complexo com o passar do tempo.
No caso da Pediatria, não por algum motivo médico propriamente.
Por causa do volume de informações e pela maior (muito maior) demanda dos pacientes.
Por isso, não há - e tem pouca chance de haver - uma "crise profissional" na área médica.
Novos médicos - venham de onde vierem, desde que capacitados - serão sempre necessários, aparentemente.
É a coisa da "medicina individual", um conceito que nem sei se existe, mas que tem sido (aparentemente, de novo) desejado pelos pacientes.
Há algumas questões não resolvidas aí. A que custo, por exemplo, isso vai se fazer. Um médico não pode se dedicar a poucos pacientes por um honorário irrisório (a não ser em regimes autoritários que o obrigue a fazer isso, como em Cuba até recentemente). Assim como pacientes não devem esperar por um atendimento "de primeiro mundo" em Pronto Atendimentos abarrotados.
Pacientes informados são desejáveis na medida em que adiantam os tratamentos, mas atravancam o bom andamento com solicitações inconvenientes ou mal interpretadas.


A era da informação criou esse "monstro", e teremos que conviver com ele, não há volta. É como pedir pra jogarmos fora nossos smartphones.