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8 de janeiro de 2016

No Jogo Ou... Na Vida




Essa imagem impressionante:


que correu o mundo nesta semana tem fácil explicação: se era um game que a mulher estava utilizando ao cair no rio (onde se diz que chegou a morrer afogada), a sensação de movimento da tela anula - ou pelo menos atrapalha - o movimento real do caminho no cérebro do jogador. Não há como os circuitos responsáveis pelo equilíbrio, coordenação, visão, julgamento, etc. lidarem com dois trajetos ao mesmo tempo. Pelo menos não de forma correta em ambos. Ou se vai mal no jogo, ou...
(dizem, inclusive, as más linguas, que a vítima teria se afogado porque só pôde mexer os braços para tentar se salvar... quando passou de fase!).
Não sei se você parou pra pensar, qual era a primeira possibilidade de real dependência (ou vício) na vida de uma pessoa. Cigarro, na pré-adolescência. Álcool, na mesma idade. Drogas, também na mesma idade. Com raras exceções.
Então. Hoje temos bebês - ou pouco mais do que isso - dependentes de joguinhos, que passariam tranquilamente por uma rua tomada de carros sem olhar para nada a não ser para a sua encantadora telinha.
Me parece que a única "vantagem" disso é que se pode identificar muito precocemente (é só uma teoria, não achei isso em lugar nenhum) os cerebrozinhos mais propensos à dependência. A questão é se os pais terão cojones (desculpa o termo!) para alguma atitude preventiva.