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22 de maio de 2015

Destino


Na maioria das vezes, o peso é destino.
Mas médicos continuam implicando com os pesos, sejam eles para cima ou para baixo.
Quando é para cima - e principalmente quando é para cima por agum(uns) fator(es) modificável(is) - ainda vá lá, dependendo do jeito como se fala. Há médicos que mandam: "Mês que vem quero ver você com oito quilos a menos!". A resposta deveria ser: "E eu quero ver você vestido de Carmen Miranda!". Tem o médico o direito de tentar influenciar tanto assim na vida do paciente? Na maioria das vezes, esse tipo de comportamento serve apenas para causar inimizade e frustração. E pesos que baixam "na marra" costumam retornar vingativos!
Agora, quando é para baixo, aí mesmo é que a coisa fica ridícula!
Para que alguém precisa ter mais peso?*
De que maneira se aconselha alguém a engordar? 
À la foie gras, abrindo o bico e tascando comida dentro? Fará bem? O alimento será bem digerido? Qual o resultado, maior quantidade de gordura visceral, propensão à diabete? 
Vamos aprendendo que o melhor (pelo menos pra nós, da área médica, que não devíamos mandar em quase nada) é deixar o peso do paciente (e o dono do peso) em paz. Se ele estiver insatisfeito, a conversa é outra!

* A exceção seria para casos de anorexia (em que se trata o distúrbio causador da perda de peso, mas nunca se "reclama" do peso baixo, pois costuma ter efeito contrário) e casos de caquexia (perda de peso por carência grave de nutrientes, principalmente em idosos e pacientes com câncer).