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3 de março de 2015

Febre "Emocional"


O escritor Victor Hugo, no seu livro "Notre-Dame de Paris" (sobre o drama do famoso "corcunda") faz alusão à "febre de Saint Vallier", uma febre que um condenado à morte pela guilhotina (o conde de Saint Vallier) começou a apresentar no exato momento em que soube da sua iminente decapitação (o que, segundo a lenda, depois contestada, o matou antes de ter que enfrentar o cadafalso).
Nos parece óbvio que uma tal situação (a condenação à morte por uma guilhotinada) balançaria tanto todo nosso sistema emocional a ponto de nos deixar realmente muito doentes.
Situação bem diferente da encontrada no dia a dia de algumas crianças que adoecem por "culpa
do emocional". Mas mesmo assim, pelo menos alguma parcela da "culpa" - ainda que difícil de ser provada - nos parece ter alguma plausibilidade.
Por exemplo:
Uma criança de 2 anos de idade grudou num pacotão de bala todo colorido num supermercado, mas sua mãe (maldosa!) não a deixou levar o tal pacote para casa. A criança voltou chorando (se esbugalhando!) e, já na mesma noite, apresentou febre, que durou dois dias.
"Febre de Saint Vallier"?
Um pouco demais como única causa. Mas vai saber que grau de contribuição para a doença (na maioria das vezes viral, de caráter benigno e de curta duração) realmente houve...
Ainda assim, mamães:
Não cedam!
(o problema é que a consulta médica pode custar muito mais que um pacote de balas!)