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14 de novembro de 2014

O Clube do Prato Limpo


Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Cornell mostrou que pelo mundo inteiro aquilo que você põe no prato é quase exatamente igual àquilo que você irá comer, ou seja, o estômago costuma ter mesmo o tamanho dos olhos, exceto - e aí o motivo para chamar a    atenção dos papais ansiosos - na faixa etária pediátrica (seja porque não sabem medir o volume necessário para a saciedade, seja porque não têm certeza se gostarão do que puseram no prato, seja por simplesmente não terem aprendido a "limpar o prato" ou se recusarem a fazê-lo por "birra").
Em épocas de vacas (e crianças) gordas devemos valorizar - e ensinar - a perceber dois avisos fundamentais:
Fome: muito se come "por falta de coisa melhor para fazer", principalmente em crianças engaioladas dentro de casa (ou com poucos amigos, ou longe dos pais por boa parte do dia). Na presença da fartura calórica, até mesmo adultos têm dificuldade de saber se irão comer por fome (como diz o guru da boa alimentação Michael Pollan: "Se você achar que está com fome, pergunte-se se é fome suficiente para comer... uma maçã! Se a resposta é negativa, possivelmente não é fome de verdade. E no caso da resposta ser positiva, coma... uma maçã!").
Saciedade: talvez mais difícil ainda de perceber, é o aviso do organismo de que "chega", você já comeu o bastante. Como há um pequeno "delay" (demora) entre o preenchimento das necessidades e o aviso (parte do reconhecimento se dá não ao nível do estômago, e sim a nível intestinal e mesmo cerebral após alguma absorção dos nutrientes), o melhor mesmo é ter uma noção pelas experiências anteriores ("costumo comer X, então X será a quantidade colocada no prato").