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7 de maio de 2013

Colegas de Avental



Entende-se a preocupação de professores que enquanto estão no lugar dos pais cuidando dos filhos dos outros têm a missão de zelar pela saúde dos pequenos.
Daí a se transformarem em experts em saúde infantil, a coisa começa a se complicar.
Era vez ou outra, mas hoje são diários os "encaminhamentos" solicitando condutas pediátricas (ou psicológicas, ou até mesmo neurológicas) por parte dos atentos e bem intencionados professores. 
É palidez demais, é agitação fora do comum, é atenção de menos, é melindre, é falta de apetite.
Toda a preocupação parental transferida ao corpo docente, repassada em encaminhamentos, cartinhas ou anotações nos cadernos aos pais culpados de desatenção, de desconhecimento ou até mesmo de negligência.
Não se trata de fechar os olhos aos verdadeiros problemas. Mas os avisos, os alertas, as cartinhas não abrem portas, não garantem o acesso aos serviços de saúde.
E às vezes dão de cara com profissionais atarefados em serviços de urgência, impacientes com "colegas" professores sugerindo diagnósticos. Ou, o que é pior, criam uma angústia danada nos pais até que consigam vaga em serviços ambulatoriais, que já andam escassos.
É meio que hora de lembrar que cada um na sua, que há um limite para soar o alarme, que a escola não é constituída - na maioria - de crianças doentes ou problemas.
Graças à Deus!