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14 de dezembro de 2012

Rush


Pense no músculo do coração (ou no próprio coração, pois ele é basicamente um grande músculo) como uma área urbana de trânsito pesado.
Quando o trânsito engarrafa nas vias principais, os veículos dirigem-se às vias alternativas.
Nos ramos das artérias coronárias (que irrigam o coração), quando o “trânsito” (o fluxo sangüíneo) ameaça “engarrafar” (estreitamento por arteriosclerose) também abrem-se vias alternativas (a chamada circulação colateral) que, nas pessoas de mais idade e fisicamente ativas, suprem as necessidades de funcionamento do músculo.
Nas fisicamente ativas!
Porque em pessoas inativas não há estímulo para as vias colaterais se abrirem (o exercício é um efetivo simulador das condições que levariam ao infarto do miocárdio, como as emoções fortes, o esforço físico súbito, mudanças bruscas de temperatura, etc.).
Daí a presença do infarto em idades precoces em sujeitos inativos, obesos ou não.
Daí também a evolução fatal mais comum em pessoas relativamente jovens inativas do que em idosos ativos, onde as vias colaterais já costumam estar mais estabelecidas.