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21 de dezembro de 2012

À Pôca Lispis


Então. Hoje, mais um fim do mundo.
Imagino que com esse seja mais ou menos o décimo oitavo que só eu participo. Uns maiores, outros menores, mas deve ser por aí.
Lembro de alguns fins com reportagens de abrigo subterrâneo (fim do mundo vai ter “subterrâneo”?), de máscaras de gás (como se o fim do mundo significasse fim do ar respirável, apenas) e até – como o de hoje – com retrospectivas dos fins de mundo anteriores (todos falhos, como sabemos, até pelo menos daqui a pouco).
Bem que nos avisaram pra não usar plástico. Pra só usar água no final da lavada. Pra retirar todo o carpete de casa. Pra limpar o cocô do cachorro na rua (sem plástico! mas mesmo que o cagão do cachorro não fosse nosso?). Pra que nos abraçássemos mais. Pra... que mais, mesmo?
Não sei. Não fizemos, viram? Agora, estamos aí, todos no mesmo barco. E sem Noé pra comandar (se bem que Noé tinha uma leve preferência pela bichalhada...).
Parece que esse é pra valer.
Ou não.
Mas eu é que não vou ficar aqui escrevendo nesse blog que ninguém lê enquanto o mundo se derrete. Ou se inunda, ou se explode, ou... Que angústia esse negócio de não darem detalhes, de não darem sobrenome pra esse fim do mundo!
Fui! (Fomos!) 

(Não mais engarrafamento, não mais mosquito, não mais quiabo, não mais Michel Teló? Nááá! Nada pode ser tão bom!)