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18 de dezembro de 2012

Os Excessos dos Que Nada Têm


Parar tudo para assistir um jogo, ok. Tomar umas cervejas, ok. Ficar eufórico com um título, ok. Buzinar, soltar fogos...
Vender a casa, deixar a família na penúria para ir assistir a um jogo no Japão, quebrar tudo quando ganha, quebrar tudo quando perde, matar...
No outro hemisfério...
Um rapaz que tem problemas, claro (mas quem não os tem?), os resolve tentando quebrar o recorde mundial de crianças abatidas numa escola - e não por coincidência essas tragédias têm a escola como palco (já comentei sobre isso aqui).
A era dos excessos vai fazendo suas vítimas, de todos os tipos.
Os silenciosos, os comedidos, os educados, os civilizados, ainda maioria, estão, no entanto, sendo engolidos.
Não dá notícia ser vice e ir trabalhar engravatado no dia seguinte. Notícia é perder o emprego, campeão. É, como sempre, o fanatismo (aparentemente) cuidando do social.
É ridículo dar a vez, agradecer. Bonito (massa!) é arrancar seu lugar com unhas e dentes.
Construir é devagar, destruir é rápido. Educar é penoso, massificar é muito mais fácil, pois se alimenta da ignorância, da anencefalia.
A indústria da cerveja não nos quer tranquilos. Ficar em casa, parado, não vende carro. Silencio não precisa de iPhone. Civilidade economiza o planeta mas... o planeta ainda não acabou, não é mesmo?