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20 de março de 2012

Nas Cabeças

Mães de crianças com cólicas têm 2,5 vezes mais probabilidade de terem enxaqueca.
E o que tem a ver o fiofó com as calças?
É difícil de afirmar, mas a sugestão é a seguinte:
Enxaqueca exibe forte tendência familiar.
Enxaqueca vem como “do nada” incomodar seus portadores por algumas horas ou dias, e depois costuma melhorar.
Enxaquecosos são muito susceptíveis ao ambiente: barulhos, luminosidades excessivas, alterações importantes na rotina.
A idéia, então, é de que as crises intensas de choro de algumas crianças (justamente aquelas mais difíceis de se suportar nos primeiros meses) possa fazer parte do espectro do que tem se chamado “crises periódicas da infância” – terminando por desembocar nas enxaquecas da idade adulta (ou mesmo já na infância).
Acho bem plausível (já que – como estamos cansados de argumentar – a história da cólica é muito mal explicada por qualquer tipo de “dor na barriguinha” ou coisa do tipo).

A propósito, aquele remedinho sem vergonha do laboratório Bristol, o Luftal (eu prefiro “Lu, a fatal”!) cria agora em comerciais para a televisão outra indicação preciosa para sua inocuidade: os borborigmos!
Borborigmos, para quem não sabe, são aqueles barulhos desagradáveis que avisam que nossos intestinos estão funcionando – na hora em que não deveriam avisar!
Claro que não adianta.
Mas aqui vão os truques para o casal de namorados:
1) coma pouco
2) evite alimentos que fermentam demais, como maçãs ou feijão
3) ponha o som no volume “borborigmo” (na maioria é acima de 3 risquinhos)
E, se tudo isso falhar, ponha a culpa no (a) parceiro (a).