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13 de março de 2012

Agulha ou Bala de Canhão?

Teoricamente todo processo febril da criança pode terminar no uso do antibiótico.
E aí, quando isso acontece, fica difícil fazer o julgamento retrospectivo: seu uso foi realmente necessário?
Com alguma freqüência a resposta será negativa. Em situações em que a febre durou muito pouco (em termos de tempo e/ou de intensidade) a partir da introdução do antibiótico, por exemplo, ainda que hajam bactérias muito sensíveis ao antibiótico utilizado (aquelas que morrem apenas com o seu cheiro, como se costuma dizer).
Outra situação muito comum é a sintomatologia prévia ao uso, como no caso de crianças com pouca ou até nenhuma febre (parece absurdo? cansamos de ver diagnóstico de infecções bacterianas em que nem febre houve!).
Para alguns pais, isso pouco importa. Importa é resolver a situação do momento e parar de se preocupar!
Bão se sesse! - como diz o caipira.
A noção de poupança (como em quase tudo na vida, inclusive em processos biológicos) não pode ser desprezada. Resolvo o problema daqui, crio um maior ali adiante.
Bactérias são, como sabemos, sábias plagiadoras do milagre da transformação da água em vinho, no sentido inverso: aprendem a driblar seus inimigos químicos com facilidade inigualável no reino... (o que mesmo? animal? vegetal? monera? procarionte? – deixa prá lá!).
Então.
Usar pouco, pelo menor tempo possível, e levando em consideração o tamanho do inimigo a ser combatido (fatores determinados pelo médico, mas nos quais você, com seus conhecimentos, pode dar uma “pitacada”, OK?).