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18 de novembro de 2011

Lixo Tóxico

Nada contra a Laika ou o Totó, mas se você não tem cachorro em casa, sabe do que eu estou falando.
Quando a gente entra na casa de alguém que tem cachorro, sente o cheiro que os donos da casa com freqüência não sentem – ou não sentem muito.
Da mesma forma com o cigarro.
Quem fuma não se dá conta, mas o ato de fumar dentro de casa deixa “marcas” que permanecem em sofás, tapetes, paredes, cobertores, etc.
São resíduos químicos liberados pela fumaça, que contém inicialmente os conhecidos nicotina e alcatrão, mas que combinados às partículas presentes no ar, criam uma mistura “explosiva” (não literalmente, felizmente) que permanece no ambiente por horas ou até dias, com potenciais danos para a saúde.
A lista inclui:
 Cianureto de hidrogênio: usado para fabricação de armas químicas, gás utilizado também para matar formigas (“Ôpa, vantagem para mim, não vou ter formigas em casa!” – já devem estar dizendo os fumantes...)
 Butano: gás utilizado na fabricação de isqueiros e refrigeradores
 Tolueno: usado na fabricação de solventes
 Chumbo
 Arsênico: usado em herbicidas e pesticidas
 Monóxido de Carbono e até
 Polônio-210: agente carcinógeno (causador de câncer) altamente radiativo.
É o que está sendo chamado de fumo de “terceira mão” (third-hand smoke), por falta de termo melhor. Seria a terceira via pela qual os cigarros fariam mal: o fumo “direto”, a fumaça inalada no ambiente dos fumantes (second-hand smoke, fumo de “segunda mão” ou fumo passivo) e esta nova forma, recentemente descoberta.

(obs.: já tínhamos alertado aqui sobre dois riscos pouco conhecidos em ambientes de fumantes: a diabete e as infecções graves. Resta aos pais fumantes renitentes apenas uma coisa: a famosa política do avestruz)