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16 de agosto de 2011

O Velho Gianecco

Gianecchini está se aproximando dos 40 anos.
E para toda a história da humanidade (com exceção do último século) está se tornando um velho.
Em forma (a mulherada que o diga), mas para os empoeirados livros de patologia, um coroa, um “quase velho”.
E como qualquer outro sujeito de quase quarenta, com as susceptibilidades da quarta década.
Não o estou agourando. Minha ponta de inveja da sua galãzice perde feio para minha admiração pela pessoa e pelo ator que é.
Meu argumento é o da difícil serenidade frente ao adversário.
Qualquer diagnóstico com um “oma” na extremidade assusta, e hoje em dia assusta ainda mais saber que um ou outro “oma” possa ocorrer (ou, o que é pior, possa até levá-lo embora) num sujeito em que se as rugas só se mostram na lente de aumento.
Brigar não é feio. É quase uma obrigação (falo “quase” porque muita gente boa cai com a primeira porrada).
Mas a atitude do avestruz, do “não há de ser nada”, do comigo não, e mais, a crença na invencibilidade, na imortalidade, tem se tornado uma perigosa regra que os tais livros de patologia ainda têm teimado em às vezes ignorar, trate-se ou não, tome-se remédios daqui ou do exterior.