A criação do supergerme (aquele que pode dar um pau inesperado nas nossas defesas) é silenciosa e assintomática.
É onde a feliz expressão “cutucar a onça com vara curta” vem bem a propósito.
Cada utilização de antibiótico, cada infecção tratada (necessaria ou desnecessariamente) é uma potencial cutucada na fera adormecida no âmago da nossa flora bacteriana (roncando perigosamente em nossas gargantas, intestinos e aparelhos urinários).
Por isso o critério da escadinha é tão importante – só progredir na utilização de antibióticos mais potentes se a gravidade da infecção realmente exigir.
Um bom exemplo?
Nossas populares “infecções de garganta”.
Começa que em crianças pequenas na grande maioria das vezes nem precisam de antibióticos, pois são infecções virais, que não necessitam de antibióticos (receitados muitas vezes por ansiedade ou dificuldades no acompanhamento).
Rareando, então, o uso – no indivíduo e/ou na comunidade – a “simples” amoxicilina trata com facilidade infecções desse tipo (de novo, quando são realmente infecções bacterianas, minoria).
O que fazem os desavisados?
Pegam pesado! Partem de cara, por exemplo, para a associação da amoxicilina com clavulanato, que torna a potência antibiótica muito maior (até quando? não sabemos...). Antibiótico que até pouco tempo poderia ser reservado tranquilamente para infecções mais graves como certas pneumonias!
Assim caminha, incauta, a humanidade.
Para um apocalíptico dia em que o chicote e o banquinho farão o bicho cair na gargalhada.
"Antigamente, temendo loucura, vivia calado comigo. Hoje em dia, me sabendo são, não paro de me tagarelar".
É onde a feliz expressão “cutucar a onça com vara curta” vem bem a propósito.
Cada utilização de antibiótico, cada infecção tratada (necessaria ou desnecessariamente) é uma potencial cutucada na fera adormecida no âmago da nossa flora bacteriana (roncando perigosamente em nossas gargantas, intestinos e aparelhos urinários).
Por isso o critério da escadinha é tão importante – só progredir na utilização de antibióticos mais potentes se a gravidade da infecção realmente exigir.
Um bom exemplo?
Nossas populares “infecções de garganta”.
Começa que em crianças pequenas na grande maioria das vezes nem precisam de antibióticos, pois são infecções virais, que não necessitam de antibióticos (receitados muitas vezes por ansiedade ou dificuldades no acompanhamento).
Rareando, então, o uso – no indivíduo e/ou na comunidade – a “simples” amoxicilina trata com facilidade infecções desse tipo (de novo, quando são realmente infecções bacterianas, minoria).
O que fazem os desavisados?
Pegam pesado! Partem de cara, por exemplo, para a associação da amoxicilina com clavulanato, que torna a potência antibiótica muito maior (até quando? não sabemos...). Antibiótico que até pouco tempo poderia ser reservado tranquilamente para infecções mais graves como certas pneumonias!
Assim caminha, incauta, a humanidade.
Para um apocalíptico dia em que o chicote e o banquinho farão o bicho cair na gargalhada.
"Antigamente, temendo loucura, vivia calado comigo. Hoje em dia, me sabendo são, não paro de me tagarelar".