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5 de julho de 2011

Lixinho Calórico - Prevenção de Obesidade pela Amamentação

Você já viu alguma mãe que amamenta olhar para os peitos após a mamada e dizer:
- Não foi o suficiente, filhote. Toma mais aí!
Nem eu.
Com mamadeira a coisa costuma ser muito diferente.
A começar pelo volume no momento do preparo. Quem manda é a mãe. Ou a recomendação da lata, no caso do leite em pó.
A recusa do volume preparado costuma ser encarado com reações que vão do “tudo bem” ao “toma o resto aí!”.
Talvez por isso (ou provavelmente por isso) o estudo recente do jornal Pediatrics (que não se pode dizer isento nos interesses, é bom que se frise) mostre que em crianças amamentadas até mais que 4 meses a incidência de obesidade no terceiro ano de vida é a metade dos não amamentados (ou amamentados por menos que 4 meses).
Além disso, a introdução dos alimentos sólidos antes do 4º. mês (que é um absurdo, já vou logo dizendo!) aumentou em muito a incidência da obesidade nos que já não eram mais amamentados.
Uma explicação plausível é a de que o próprio bebê auto-regule sua necessidade calórica (ou seja, completa as calorias diárias na medida exata da fome, e não do quanto os outros querem que mame).

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Da porta do consultório, a mãe já vem perguntando:
- O doutor trata piolho?
- Depende. Se tiver menos de 13 anos...
(explicação 1: “piolho-criança”. explicação 2: faixa etária do pediatra).
Rá, rá...