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5 de maio de 2009

O Todo Pela Parte


Alguém acredita que se pode ter uma boa idéia de alguma casa apenas olhando a sua porta?
Pois é o que tem acontecido com a Medicina atual, não só aqui como no mundo inteiro.
Pacientes são levados a acreditar que estão em melhores mãos quando consultam especialistas para seus problemas.
Dor de cabeça? Neurologista. Infecção de ouvido? Otorrinolaringologista (realmente, o nome impressiona!). Diarréia? Gastroenterologista (veja que os nomes são grandes!).
Com isso, há cada vez menos médicos interessados em se tornar generalistas (“simples” clínicos gerais, pediatras e médicos de família). Números americanos giram em torno de 2% dos recém-formados.
O médico Chris Rangel faz outra comparação: é como se apenas 2% do contingente militar se tornasse combatente. O restante seria especializado em logística militar (98% de “retaguarda” numa guerra, já pensou?).
E essa especialização não tem, ao que parece, servido para tornar a população mais saudável. Serve, sim, para tornar custos com saúde muito mais elevados.
Falando somente em custos com o profissional médico, com apenas 2-3 anos a mais de formação, a remuneração médica costuma aumentar em até 2-5 vezes.
Se não existisse a palavra “ideal”, restaria apenas outra a estes profissionais: estupidez.

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