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26 de julho de 2013

O "Oficial" e o "Normal"



Hoje em dia consultamos nossos problemas médicos (pelo menos os pequenos) a toda hora com o Dr. Google, não é mesmo?
Até porque:
Ele sempre tem a agenda aberta.
Podemos consultá-lo no mais absoluto sigilo.
Não fica melindrado se pedimos uma segunda (ou terceira, ou milionésima) opinião.
É barato, muito barato.
Podemos consultá-lo mesmo no exterior.
E por aí vai.
Uma beleza esse Doctor Google.
Claro que tem seus inconvenientes:
Não põe a mão na gente. É, portanto, frio.
E, falando em frio, nos dá os diagnósticos mais graves com o mesmo tom com que nos dá os diagnósticos mais banais.
É vago no propor tratamento, principalmente ajustados pra nossa singular pessoa.
Erra muito (mas põe a culpa na gente, que "não soube aproveitá-lo").
É, muitas vezes, "vendido pro sistema", pois fala muito em nome dos laboratórios e instituições principais (e patrocinadas, pesadamente patrocinadas).
Além disso (e é aí que eu queria, finalmente, chegar) sua obrigação - ou, mais exatamente, a obrigação dos seus colaboradores - está em dar a versão mais oficial dos fatos médicos, na sua ipsislitterização, até para que se cubra possibilidades infinitas (infinita como ele próprio). 
Quando, então, queremos "pegar mais leve" nas consultas, nas informações, temos poucas opções. Ou superficiais demais, ou bobinhas, ou perigosamente generalizadoras. 
Aí, melhor agendar uma de verdade.

(Obs.: não estou isentando o Dr. Olho Pimpolho da parada. É justamente na dificuldade semanal no tentar separar o joio do trigo que me pego pensando sobre o acima)...