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30 de abril de 2013

Agnóstico



Imagine que você tenha um determinado comportamento pouco saudável (fumar ou comer alimentos gordurosos rotineiramente, por exemplo).
E imagine que um dia qualquer você, em algum local isolado de tudo e de todos, vê uma espécie de clarão vindo do céu claramente na sua direção.
E desse clarão, uma voz - voz divina, possivelmente, como costumam ser vozes de clarões:
"Ei, psiu, você!"
Quem, eu?
"Tá vendo mais alguém aí? Claro que é você!..."
(Grosso!)
"... Você, ... , caso continue com esse seu mau comportamento (fumar, ou comer alimentos gordurosos, etc.) terá apenas mais dois anos de vida a partir de... Agora!"
"...gora, gora, gora!..." 
Some o clarão, com eco, como toda voz de clarão.

Você - pálido, trêmulo, taquicárdico - após longos minutos que podem ter sido horas, apalpa a carteira no bolso da camisa (ou lembra do torresminho, do quindim, da coxinha e da mortadela) e hesita:
Será?
Nááá!!!