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14 de agosto de 2012

Mães, Corram. Pais, Voem.


Até pouco tempo, apenas as mães sofriam o olhar de reprovação quando decidiam ter filhos em idade muito madura.
Estudos recentes têm evidenciado que em muitos dos problemas de origem genética são os pais os transmissores do DNA “defeituoso”.
A explicação mais plausível é de que pais mais velhos têm durante sua vida milhares de divisões celulares nas suas células reprodutivas, os espermatozóides (coisa que não ocorre nos óvulos maternos, vistos que estes têm número fixo desde o nascimento da futura mamãe – eles só vão madurar).
A cada nova divisão, a chance de ocorrerem novos defeitos na sequência do DNA paterno aumenta.
Pais acima dos 40 anos, por exemplo, têm seis vezes mais chances de gerar um filho com autismo que pais na faixa dos 20 anos.
A esquizofrenia também tem seu risco aumentado de forma linear com o avanço da idade paterna.
O curioso é que são problemas em que os pais da criança recém-nascida suspiram aliviados por não detectarem nada de anormal na maternidade – os problemas aparecem às vezes muito depois, diferentemente da Síndrome de Down ou outras anomalias genéticas ligadas à idade materna.