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15 de junho de 2010

Olhos Pra Que?


Certos tipos de problemas infantis de origem emocional – e como os há – muitas vezes não se resolvem (criando uma série de despesas, incômodos, dores, etc.) simplesmente porque pais e familiares insistem em buscar soluções e tratamentos nos outros (ou dos outros) ao invés de tentarem buscar neles próprios o que pode estar havendo de errado.
Por exemplo: vejo com alguma freqüência em crianças mais velhas com intestino preso (às vezes com a associação vexatória do escape fecal, que é a perda do controle da evacuação) uma via sacra dos pais em médicos, psicólogos, laboratórios e encaminhamentos, quando na verdade faltaria se olharem, se questionarem em relação aos papéis que cada membro da família tem representado para o problema da criança.
Não raramente observamos pais autoritários, mães impacientes, vovós superprotetoras e menos raramente ainda a combinação disso tudo.

Se nesses dias de Copa, você, pobre mulher, quiser falar com algum representante do sexo masculino, é só esperar acabarem os jogos. E os “bate-bolas”. E as “mesas redondas”. E as “redondas na mesa”. E os “bola-dentro”. E os “bola-fora”. E os “bolas na mesa” e os “bolas quadradas”, e os “pisada na bola”...
Olha, vai direto na carteira e faz a linguagem de gestos que é melhor!

-E aí, Kaká, tá bem pra jogar?
-Olha, fiz de tudo pra tá bem e...
-Mas você tá em condições, mesmo?
-Tô, tô...
-Jura por Deus?
-Ih, f...deu!