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14 de agosto de 2020

Brutamontinho

Você, caro leitor (a), certamente lembra de quando tinha a tenra idade de 8 anos (não vale dizer: "foi esses dias"!).
Se lembra, deve lembrar mais ou menos como raciocinava, com sentia, como esperava que o futuro fosse, etc. Além disso, talvez possa lembrar de que quando fazia algo, qualquer coisa, fazia essencialmente (ou mesmo integralmente) visando a atenção dos outros. Mais especificamente, de alguns adultos. Mais especificamente ainda, de pais e "autoridades".
De nada disso parecem lembrar as autoridades policiais americanas. Pelo menos aqueles que protagonizaram a cena patética de tentar colocar algemas "de verdade" (não "de mentirinha", não de plástico, verde-limão, acolchoadas) nos punhos de uma criança esmirrada, aos prantos.

 
Pra todos nós, ignorantes da área judicial, a medida parece bizarra. 
Eu, no meu desconhecimento (mas entendendo sobre a completa inimputabilidade de um menino franzino), fosse um policial-urso daqueles, bem ao estilo americano, teria satisfeito meu dever falando (um pouco) grosso:
"Aiaiai, não quero ter que falar com você de novo, hein? Tá, toma um pirulito, e se arranca daqui!" (ainda que com esse "se arranca" poderia me meter em complicações posteriormente - "chispa daqui!", talvez fosse mais adequado).
O crime do "meliante"? Aparentemente, "bateu na professora"!
Aquela "pulguinha"? Que tamanho tem essa professora? 
Sabemos o quanto um "oitene" (garoto de 8 anos, não procure no dicionário) pode ser um "diabinho". Mas é isso aí, faz parte. Vai crescer, vai desenvolver capacidades, vai até tomar uns tapas, em casa (que ninguém os veja!). E não deve mesmo maltratar professores, sabem disso. É muito pra isso que estão em escola. 
Não para saírem presos, algemados.