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14 de fevereiro de 2020

Autonomia


Vou roubar um argumento do médico americano Doug McGuff autor do aclamado livro "Body by Science", "Corpo através da Ciência") de quem leio e assisto algumas coisas interessantes:
Para pra pensar: se dar uma corrida na esteira por cerca de uma hora (mesmo que com alguma intensidade) nos fizesse mais magros - ou muito menos gordos - a nossa espécie teria sobrevivido?
Um "caçador" (fosse ele um leão ou uma hiena ou um homem paleolítico) precisava buscar alimentos por horas, ou mesmo dias. E tinha reservas calóricas suficientes pra isso. Não morria, não desnutria, não deixava de existir como espécie quando não encontrava alimento suficiente nesse período. 
Nossa bioquimica nos salvava, então. Produzíamos energia buscando nas nossas reservas. Algo bem parecido com a proposta das dietas "ceto" ("keto-diet") atuais, quando cumpridas com rigor (porque sem o rigor necessário, "enganada", periga aliar o pior de tudo). 
É bem provável que o sujeito mostrasse um físico e um perfil metabólico bem saudável, principalmente se comparado com os atuais. Algo como o leão e a hiena daquele tempo assim como os de hoje, pois nenhum dos dois faz compras em supermercado nem curte um algodão doce.
O ponto é que a atividade física nos mantêm saudáveis apenas se aliada ao fator principal: a alimentação. Que, sem exageros, permite muito pouco dos mil prazeres açucarados aos quais estamos habituados. 
Nem que fizéssemos nossas refeições em cima da esteira (como já tem gente perigando fazer!)