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12 de janeiro de 2010

Farmacinha


Plantas têm sido usadas há séculos para tratar doenças e salvar vidas, graças às suas propriedades químicas intrínsecas. Substâncias são detectadas, extraídas, refinadas ou sintetizadas de forma industrial.
Um laboratório canadense está criando a nova geração de plantas que irá resultar em medicamentos.
Só que desta vez quase que pouco importam as plantas.
Isso porque elas são apenas os veículos para a modificação genética que introduzirá a substância desejada – no caso dessa pesquisa pioneira, a insulina.
É algo parecido com a fabricação de muitas das atuais vacinas, apenas que com a produção de substâncias com ação medicamentosa, para tratamento, ao invés de frações inertes de germes que induzem uma resposta imune (nas vacinas).
Muito bom para substituir medicamentos de origem animal ou humana.
O problema é que plantas espalham sementes, mesmo que não queiram.
E sementes “contaminam” outras plantações, fenômeno já amplamente documentado com as sementes geneticamente modificadas (grave efeito colateral ambiental, claro, não para nosso benefício).
Um grande perigo próximo será “tomarmos” medicamentos como a insulina sem precisarmos, ao comermos o pão nosso (e o biscoito, e o bolo, e ao tomarmos o suco) de cada dia.

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