De vez em quando a indústria farmacêutica tem umas idéias... de jerico.
Criam alguns remédios baseados em fatos no mínimo contraditórios.
De cabeça agora me vem três (apenas um deles ainda mais ou menos badalado):
1) Piptalake p: ainda comercializado em alguns países (não mais no Brasil) é uma absurda combinação de um antiespasmódico (remédio para dores tipo cólica, não sem boa chance de efeitos colaterais) com o fenobarbital (remédio para convulsões, com propriedades sedativas). Servia para quê? Para as inocentes cólicas dos recém-nascidos! Ou seja, dopava-se o pobre bebê para que ele não chorasse (não incomodasse, em suma)!
2) Kaopectate: uma combinação de ingredientes usado para “tratar” diarréias, mas que não atua na causa. Atua apenas no aspecto das fezes. Por isso, com o tempo foi sendo apelidado de “cosmético de fezes”. Curioso isso: você continua doente, mas não precisa ficar vendo o feio resultado que sai de você...
3) Transpulmin supositório: enquanto não o proíbem por ser “relativamente” inócuo, ele vai fazendo a festa do laboratório farmacêutico que se prevalece da ignorância dos pacientes em matéria de fisiopatologia. Como pode um remédio que você utiliza “por baixo” atingir especificamente o pulmão para “puxar” o catarro de dentro dele? Com a palavra, a alta tecnologia da Achè, que transforma a cânfora, o mentol, o eucaliptol e o guaiacal em moléculas “inteligentes”!
Criam alguns remédios baseados em fatos no mínimo contraditórios.
De cabeça agora me vem três (apenas um deles ainda mais ou menos badalado):
1) Piptalake p: ainda comercializado em alguns países (não mais no Brasil) é uma absurda combinação de um antiespasmódico (remédio para dores tipo cólica, não sem boa chance de efeitos colaterais) com o fenobarbital (remédio para convulsões, com propriedades sedativas). Servia para quê? Para as inocentes cólicas dos recém-nascidos! Ou seja, dopava-se o pobre bebê para que ele não chorasse (não incomodasse, em suma)!
2) Kaopectate: uma combinação de ingredientes usado para “tratar” diarréias, mas que não atua na causa. Atua apenas no aspecto das fezes. Por isso, com o tempo foi sendo apelidado de “cosmético de fezes”. Curioso isso: você continua doente, mas não precisa ficar vendo o feio resultado que sai de você...
3) Transpulmin supositório: enquanto não o proíbem por ser “relativamente” inócuo, ele vai fazendo a festa do laboratório farmacêutico que se prevalece da ignorância dos pacientes em matéria de fisiopatologia. Como pode um remédio que você utiliza “por baixo” atingir especificamente o pulmão para “puxar” o catarro de dentro dele? Com a palavra, a alta tecnologia da Achè, que transforma a cânfora, o mentol, o eucaliptol e o guaiacal em moléculas “inteligentes”!