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10 de julho de 2018

Vergonhas de Todos Nós


A Copa acabou de acabar (pra nós, o que quer dizer que acabou), e levamos novamente dela mais comportamentos para nos envergonhar perante o mundo dito civilizado (mundo civilizado é aquele ao qual não temos a menor vontade de pertencer, aparentemente).
Não falo do já tão falado espetáculo do rolamento neymariano. Esse cansou.
Falo de algo que as TVs brasileiras, abertas e fechadas, fizeram questão de ressaltar como algo "bonito".
Falo do nosso "seachonismo" de pensar que só nós, os bambambans, temos o direito de quebrar protocolos com horários internacionais seguidos à risca - segundos com passos dourados - e cantar a plenos pulmões a "capela" do nosso hino, que era pra ser introdutório e bola pra frente.
Lindo! Ficar gritando sem que ninguém entenda o por quê da "revolta" (que, aliás, parece estar trazendo mau agouro!), enquanto a banda respira.
Isso tem sido típico, como é típico tentarmos passar na frente das filas de aeroportos, como não darmos sinal mesmo ziguezagueando no trânsito, como acharmos que lixeiras de cor sinalizam... cores (!), como estendermos roupas de cama nas sacadas, como... tudo que brasileiro faz somente pra ele mesmo.
Nesse tipo de coisa, sempre vamos às finais.