Não sei onde uma geração de médicos aprendeu (erradamente) que devemos supervalorizar o quanto de peso o bebê ganha nos primeiros dias de vida.
Só sei que essa questão virou um grande tormento. Às maternidades, que reinternam bebês, entopem ambulatórios, aos médicos, que têm que lidar com a "ansiedade da balança" gerada nos pais e familiares e, principalmente, às famílias - mães, acima de tudo - que vivem mais uma grande preocupação com seus recém-nascidos (como se outras já não bastassem).
Réloou!
Quem manda no ganho de peso é essencialmente a genética. Desde o primeiro respiro.
E tem muito bebê saudável, esperto e bonito que mama o suficiente para ganhar... umas graminhas!
Não que o peso não valha como critério. Vale. Mas está longe de ser o único. E mesmo o principal.
Cansei de ver bebês saudáveis - e acompanhá-los por boa parte da infância - com duzentas gramas a mais ao completar um mês de vida, mamando no peito e felizes da vida.
Assim como lembro de alguns bebês fofos que com menos de um ano já geraram muita preocupação quanto a um futuro pouco saudável (no peito ou - com mais frequência - nas "fórmulas", e muitas vezes prescritas por médicos, em detrimento da amamentação).
Balança sim. Tirania dela desde o berço? Não!