Já falei uma vez aqui que consultas com vários médicos costuma gerar vários diagnósticos - infelizmente.
Esse é um dos eventos comuns hoje em dia.
Um outro é a multiplicação das reconsultas (aí, mesmo com o mesmo médico!).
Costuma funcionar assim:
"Na primeira vez, disse que não era nada demais, um resfriado". ""Na segunda vez disse que a garganta já estava mais inflamada, e aí receitou um outro analgésico". "Como a febre voltou mais uma vez, levei de novo, ele disse que já era uma infecção, e deu um antibiótico". "No outro dia, ainda não estava bom, o médico trocou o antibiótico e acrescentou outro"...
E por aí vai.
Claro que reconsultar é sempre aconselhável quando não há melhora (e até mesmo quando há). O problema é a percepção de alguma pressão no médico por parte do paciente, especialmente no caso de pacientes "apressados" ou ansiosos (ou mesmo "brigões" por natureza). Pode mesmo gerar condutas inadequadas, que mais prejudicam do que beneficiam.
A experiência de "deixar como está", mesmo com absoluta convicção na correção da conduta quase sempre para nós é uma experiência "tensa"!