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4 de agosto de 2015

Demora


Por volta de 1860.
Há cerca de 150 anos a indústria alimentícia vem tentando (tira cálcio, põe cálcio, põe fósforo, põe ferro, acidifica, desacidifica, põe magnésio, acrescenta carboidrato, acrescenta vitaminas A,B1,B2,B6,B12,C,D,E,K e niacina, e ácido fólico e ácido pantotênico, põe bactérias liofilizadas, põe zinco, põe manganês, ufa! - ah, e põe PUFA, polyunsaturated fatty acids, ács. graxos poliinsaturados...) se aproximar da composição do leite humano.
Pelo tempo que está levando, dá pra ver que não tem sido nada fácil.
A variedade de opções (e a variedade de opções pra cada idade, do prematuro ao "velhote") também tem mostrado que a tarefa é inglória.
Mas uma das coisas que mais "pega" é a embalagem. Vai ser muito, mas muito difícil aparecer alguma mamadeira com cheirinho de mãe, com gostinho de mãe, com voz de mãe, com "aura" de mãe!
Em propaganda, no entanto, eles excedem. Quase nos fazem acreditar que chegaram lá. Nomes difíceis (alguns deles citados aí acima), indicações as quais eles mesmos criam para seus novos e variados produtos, uma impressão forte de que seu filho terá algo que outros não terão para crescerem robustos, saudáveis e inteligentes.

Dêmos à eles mais alguns séculos.