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28 de agosto de 2015

Linguinha de Fora


De quando em vez um pai ou mãe de paciente comenta sobre o médico ter - veja você! - consultado sobre a dosagem de alguma medicação (no computador, no smart, no livro, etc.). Ou mesmo um resultado de exame, ou o exame necessário pro caso em questão.
Normal.
"Como, normal? Não era pra ele saber?"
Não.
Quer dizer, nem sempre. Principalmente não em medicamentos nos quais tem pouca frequência no uso. Ou mesmo menos experiência. Ou num exame mais "raro". 
E não é obrigado a saber de tudo.
E mostra humildade para querer acertar.
Ou cuidado extremo para não errar.
E... para por aí!
Porque também não dá pra praticar medicina com o "pai dos burros" (a fonte do conhecimento, seja ela física, real ou virtual) o tempo todo do lado, sendo consultado a cada mínimo passo...
E, infelizmente, a gente percebe essa "transferência de memória" (do cérebro para os GB do aparelho) principalmente nas gerações mais novas (porque, claro, ela costuma estar ali, disponível!). 
Como sempre, nem tanto ao mar, nem tanto à terra.
É que buscamos segurança na figura do médico, ela exista de verdade ou não. 

E a imagem de alguém de linguinha de fora digitando suas dúvidas dá meio que uma manchada nela. Não deve ser sempre.