Não tenho moral pra reprová-lo, pois sou como um cachorro atrás do osso quando vejo uma bola rolando em algum gramado ou quadra.
O problema é que têm pintado na área muitos estudos comprovando os estragos para o cérebro (principalmente o cérebro em desenvolvimento da criança, mais frágil, menos "enraizado" na caixa craniana) desse esporte.
Cabeçadas (nas outras cabeças, péssimo, claro, mas também na bola, pouco mais macia) são as responsáveis pelos estragos verificados (ressonâncias de crânio, necrópsias!), bem como traumas bruscos com mudanças de direção do corpo.
Solução?
Capacetes! - pensará você.
Então. Provavelmente vão aparecer como "a solução para o problema".
Só que não!
Capacetes podem proteger o crânio, ou os ossos da face. Não protegerão o cérebro. Este continuará a sofrer os impactos, como a gasolina dentro de um tanque de combustível do carro.
Proibir a cabeçada na regra pode ser uma solução. Deixará o esporte muito menos bonito. Teria acabado com a carreira de muitos jogadores, especializados neste lance, principalmente os atacantes altos.
Preocupa...