Me peguei pensando nos amigos de infância (lá se vão... deixa pra lá!), naqueles que eram obesos e tentando diferenciar dos obesos de hoje em dia.
Eram quase todos (os que eu conhecia) muito ativos
fisicamente, quase todos com muita atividade ao ar livre (do tipo que voltava
para casa apenas quando escurecia).
Comiam muito, a maioria. Muito mais do que os não obesos,
certamente (ainda que comessem proporcionalmente muito, mas muito mesmo, menos bobagens – a indústria prosperou
na capacidade de criar ETs comestíveis).
Eram mais saudáveis? Acredito que sim, pois não me lembro
de dores disso ou daquilo – ou qualquer outro problema físico – os retirando de
circulação nas brincadeiras.
E psicologicamente?
Também acho que estavam mais à vontade. Até porque não
sofriam desse estigma todo que hoje sofrem. Menos mídia. Menos culpa.
Uma grande preocupação ainda meio oculta é com os
magrinhos pouco saudáveis metabolicamente (os “MPSM”, que tal?).
Esses também abundam. Mas, por serem naturalmente menos
notados, só vão se descobrir pouco saudáveis lá na frente...