Não quero dar uma de profético, mas há cerca de 1 ou 2 anos, ao ver o primeiro tripé para câmera assentado na sala de parto, comentei que em pouco tempo viria crew completo para a filmagem dos recém-nascidos.
E não deu outra. Em reportagem dessa semana, a nova
coqueluche: books e filmagens
profissionais da sala de parto!
Gente, menas!
Dois motivos para economizarmos nossos queridos reais com
mais essa:
Primeiro: parto não é certeza. É cada vez mais longínquo o
drama retratado no romance Anna Karenina (não leu? vai já ler!), mas ainda
assim problemas acontecem.
Imagina uma criança com sérios problemas de saúde no
momento de completar um ano de idade. Alguém vai pensar em festa? Contratar
fotógrafo? Chamar convidados?
No momento do nascimento as chances das coisas não darem
assim tão certo (por exemplo, uma prematuridade com problema respiratório
associado ou uma arritmia cardíaca ou uma má formação não detectada ao
ultrassom) são bem reais.
Segundo: essa história (que já falamos aqui no caso do
Facebook pré-natal) de tratar o recém-nato como alguém absolutamente especial,
que merece trompetes, tapete vermelho e croquete faz mais mal do que bem a ele,
mas parece que ninguém liga pra isso – o que importa é o meu filho ter uma
festa de entrada mais tcham do que o
filho da Fátima Neuza!