Muitos cálculos são propostos para se estimar altura final
dos filhotes – e muitos deles absolutamente “chutados”.
Se você quer ter uma idéia da altura da sua prole, vamos
lá, antropômetro (aparelho de medição de consultórios pediátricos, fita métrica
não vale) e calculadora na mão:
Meninos:
F Altura do pai + 13 associada à média aritmética
com a altura da mãe
Meninas:
F Altura do
pai – 13 associada à média aritmética com a altura da mãe
Exemplo:
Pai: 187
cm
Mãe:
Menino:
187 + 13 = 200
200 + 165 = 365
dividido por 2 =
Menina:
187 – 13 = 174
174 + 165 = 339 dividido por 2 =
Problemas com a regra:
◊ o fato de ser uma regra mais matemática do que vital (e
matemática tem dificuldade de lidar com as vicissitudes da vida) O erro
estatístico é de 8,5 cm
(!) para mais e para menos (no caso do menino do exemplo, o rapaz pode ter 173 cm no erro para baixo e 190 cm no erro para cima, no
caso da moça pode ter 178 cm
no erro para cima e 161 cm
no erro para baixo)
◊ os “atrapalhos” do crescimento, como doenças ou uso de
certas medicações◊ a medição incorreta dos pais (não vale “acho que tenho...” porque dá impressionantes margens de erro)
◊ a desconsideração dos pais verdadeiramente biológicos, fato que algumas vezes gera boas confusões
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