Se você não viu “Amor e Outras Drogas” não perdeu nada.
O filme faz jus ao título (não é um amor de filme!...).
O que nele choca é uma produção hollywoodiana tentar justificar a inclusão no roteiro de quase uma hora de propaganda descarada de uma multinacional de medicamentos.
Assim, sem mais nem menos, tomamos um chá de comercial de Viagras, Zolofts, Zitromaxes, Celebrexes e Lipitores. Tudo isso disfarçado de anti-propaganda (alguns personagens do filme tentam botar defeito nos produtos que o protagonista elogia).
O filme é uma livríssima adaptação do livro “Hard Sell: The Evolution of a Viagra Salesman”, best-seller (não se sabe muito bem por que) de Jamie Reidy, um ex-representante da Pfizer que conta como fazia cerca de 100.000 dólares anuais trabalhando um dia por semana e “enrolando” a empresa nos outros seis.
Nele, cabe a propaganda (quem se interessa pela vida de um laboratorista leva de presente as informações sobre os produtos da empresa).
Mas num filme com atores badalados (que, por sinal, ficam metade do tempo sem roupa, o que impulsiona vendas) soa como brincadeira de mau gosto. Já não somos obrigados aos merchãs supostamente mais sutis?
O filme faz jus ao título (não é um amor de filme!...).
O que nele choca é uma produção hollywoodiana tentar justificar a inclusão no roteiro de quase uma hora de propaganda descarada de uma multinacional de medicamentos.
Assim, sem mais nem menos, tomamos um chá de comercial de Viagras, Zolofts, Zitromaxes, Celebrexes e Lipitores. Tudo isso disfarçado de anti-propaganda (alguns personagens do filme tentam botar defeito nos produtos que o protagonista elogia).
O filme é uma livríssima adaptação do livro “Hard Sell: The Evolution of a Viagra Salesman”, best-seller (não se sabe muito bem por que) de Jamie Reidy, um ex-representante da Pfizer que conta como fazia cerca de 100.000 dólares anuais trabalhando um dia por semana e “enrolando” a empresa nos outros seis.
Nele, cabe a propaganda (quem se interessa pela vida de um laboratorista leva de presente as informações sobre os produtos da empresa).
Mas num filme com atores badalados (que, por sinal, ficam metade do tempo sem roupa, o que impulsiona vendas) soa como brincadeira de mau gosto. Já não somos obrigados aos merchãs supostamente mais sutis?