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8 de janeiro de 2010

Os Maias e Os Incas


Pois é.
O ano virou e eu e você estamos aqui (quer dizer, eu aqui e você aí) da mesma forma.
Ou quase. Porque aquele tender que você acabou de comer não tinha nada de light, então sua forma está um pouco mais arredondada do que a de 2009.
E se você, assim como eu, já anda meio sem paciência com essa coisa de vestir branco, de agüentar foguetório, de se encher de areia, de ter que responder a feliz ano novo de bêbado passando com a cara pra fora do carro todos os anos, alegre-se: é só até 2012.
Sim, porque a essa hora todo mundo já sabe: essa festa – e todas as outras – acaba em 2012. Tá escrito. E tá logo ali. Só mais duas dessas viradinhas (cálice com cheiro de armário, tapinha nas costas de parente chato, São Silvestre que só ganha queniano, teclado com pagode no restaurante da esquina) e... pronto!
Pára essa encheção. Vamos ter que fazer tudo de novo.
Já tem gente – e não é pouca – armazenando água mineral, material pra fazer fogo e outras coisinhas básicas para a sobrevivência após o apocalipse (tá notando como o Baygon já anda mais caro?).
Nada de celular com acesso ao You Tube. Nada de Wii. Somente um ou outro CD do Roberto Carlos, ainda assim sem nada que sirva pra tocar (não deveríamos ter aposentado os Walkman, tá vendo?).
O problema é saber quem é que vai sobrar. Por isso mesmo é que eu não estou me apressando. Se eu sobrar pego emprestado de quem não sobrou.
É pena, sinto muito, mas do jeito que as coisas são injustas nesse planeta, provavelmente vai ser assim, mesmo: só choverá sopa pra quem estiver de garfo.

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