Mães têm se tornado um pouco "obsessivas" com os pesos dos seus bêbes, ultimamente.
E a curiosidade é que, como em muitas questões relacionadas à saúde, é justamente nesses "últimos tempos" onde se vê menos risco (nesse caso, risco nutricional) de crianças pequenas (pelo menos em termos de "peso para baixo", e aí é que mora o perigo: ao contrário da proverbial ladeira, na evolução do peso "para cima, todo santo ajuda", especialmente São Nestlé e São Danone...).
É difícil fazer familiares crerem de que o critério "peso" é um critério bem fajutinho para medir saúde quando outras coisas vão bem nas crianças (como, por exemplo, a capacidade de "se defender" nas mamadas - tanto em magros quanto em gordos, afinal, como se deve saber, fofura ou "magrura" é dado essencialmente pela genética).
Quase nenhuma mãe chega em consultório pediátrico dizendo: "vim ver como está crescendo". Mas "vim ver se está ganhando peso" é a toda hora...