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10 de abril de 2018

Upa Lelê


Infelizmente, na maioria dos locais "desse país" - como diria um famoso que hoje está atrás das grades - as crianças são atendidas quase que exclusivamente com base em "situações emergenciais". Que de emergenciais costumam ter muito pouco (pais consideram um espirro mais intenso uma emergência) e têm gerado uma fragmentação de diagnósticos (mal formulados) e condutas (mal decididas).
É um sistema lucrativo (muito baseado em excessos de medicações), fácil em termos de política pública ("põe uma UPA lá, um médico, e tá tudo certo!"), mas que desconsidera o atendimento correto, que deveria ser feito preferencialmente sempre pelo mesmo profissional (capacitado, claro) e com muito mais prevenção e orientação do que com "resolução através de receita".

O estrago diário que isso tem feito é difícil de ser medido. Mas é enorme.