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1 de setembro de 2017

Clubinho


Será que é forçado demais, no momento em que o Brasil discute a privatização "do resto" das estatais, comparar desempenho de empresas com a educação dos filhos?
Tenho quase certeza que é. Não faz mal. Arriscarei.
Um dos maiores argumentos para a privatização é o de que só com a real competição empresas podem ser eficientes. Precisam "tomar porrada" para mostram que estão aptas a sobreviver. As que não forem boas o suficiente que aprendam a ser.
Essa maneira ainda nova de se dar força ao perdedor tanto quanto ao vencedor na educação infantil tem seus méritos. Não se quer desiludir gente que pode demorar um pouco mais (maturidade) pra mostrar o seu valor. Não se quer criar gente muito ansiosa com desempenhos. Mas aí a turma às vezes exagera.
Sem sofrimento pelos erros para comparar com a euforia dos acertos a coisa não anda. Não há progresso que não passe por alguma angústia. 
Aprender a ver no outro alguém em quem você deve se espelhar é grande parte do aprendizado, principalmente se esse alguém é seu competidor (mesma idade, mesmos interesses, mesmos objetivos). 

E se você perde sempre, bem-vindo ao clube! É o clube dos que perdem sempre, o clube mais cheio de sócios do mundo! Não faltará companhia. Nem mesmo para dar uma cutucada nos chatos dos vencedores.