No reino chamado Fofolândia, o homem que ocupa a cadeira suprema (fofo, substituindo o titular, esse não fofo) resolveu decretar:
"Chega de fofo por aqui!", talvez com ciúme da atenção dedicada aos demais fofos do reino. E, numa canetada, autorizou a (quase) livre comercialização de medicações até então proibidas, porque já amplamente evidenciadas como inúteis no tratamento da fofice, além de muito perigosas nos efeitos colaterais (com frequência ceifando a vida de ex-fofos do tal reino, hoje absolutamente cadavéricos).
Se não o medo da concorrência, fica difícil imaginar outros motivos (os lícitos, pelo menos) que possam ter provocado tal medida. Quem é o rei, para se pronunciar como especialista no tratamento da obesidade? O que descobriu ele, que até então ninguém sabia?
Curiosamente, o decreto chega numa época em que essas medicações já tinham caído no descrédito da própria população (fofos e fofóbicos incluídos). E agora, com o Pequeno Momo dando uma força, deverá ganhar novo impulso, pelo menos nos novatos e desavisados.
Fez rir o comentário de um presidente de conselho médico da Fofolândia: "os médicos terão critério para prescrevê-los".
Ah, doutor, conta outra, vai, porque a Fofolândia não está tendo muito motivo pra rir ultimamente!