Às vezes as mães vêm achando que seus filhos devem ser hiperativos... com menos de 1 ano de idade!
Menos, né? (não menos idade, menos pressa!)
Na maioria das vezes é algo dito meio de brincadeira, mas muitas vezes querendo sugerir à gente, tipo: "Será que não pode mesmo ser?".
Crianças novas já são diferentes nos seus níveis de atividade - ou de hiper atividade - mas não a ponto de permitirem uma rotulagem diagnóstica. Ainda mais porque quando se rotula alguém, esse alguém tende a se comportar ainda mais caracteristicamente da forma como foi rotulada (é aquela coisa da mãe falar perto do menino: "Esse menino não para!", e ele parar menos ainda).
Cerebrozinhos se desenvolvem com o tempo. Os freios dos movimentos impulsivos, do "agito", da "mexilança" também vão tendendo a melhorar (claro que com as correções de rota da educação, do convívio, da autoridade, do feedback das experiências negativas, etc.).
Os pais têm, então, um papel importante na correção dos comportamentos (antes dos professores). E o tempo também vai cumprir o seu papel. A partir de um certo momento (normalmente a partir dos 5 anos), quando a coisa ainda se mantém complicada, é hora aí sim, de se cogitar o diagnóstico (não se esquecendo que a diminuição do uso de aparelhos, a correção de dietas, etc. podem e devem ser tentadas pelo menos como auxílio no tratamento dos muito animadinhos).