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24 de março de 2017

A Temida Pergunta


Tem vovó que faz a gente perder a paciência.
Tudo que bem que o "momento-vovó" ("momento-vovô" também, os homens não estão absolutamente excluídos, muito pelo contrário) é momento de curtir, de relaxar, de deixar escapar questões menos sérias.
Mas elas (es) abusam!
A gente tenta criar - mais precisamente reforçar - noções de alimentação correta, necessidade de horários algo mais rígidos, percepção da autoridade familiar, etc. e tudo parece funcionar direitinho, quando fazemos a temida pergunta:
E (as) os avós, concordam, agem de acordo?
Aí vem o sorriso sem jeito, o olhar acusador do pai para a mãe (ou vice-versa), a expressão de desânimo:
"Olha, ali tá complicado!" Ou: "Nem adianta!".


Seria o caso (mas quase nunca é) de os próprios vovós levarem os netos para consulta. Mas, interessante, quando são eles que levam é porque costumam já atuar mais como pais do que como avós propriamente. E aí não são propriamente "problema". São os dos "bastidores" que sabotam os nossos planos no andamento da educação da criança.