Quando o paciente já vem com seu diagnóstico de predileção:
"Não é a adenóide?"
"Não, não é a adenóide".
"Mas não tem que fazer um exame pra ver a adenóide?"
"Um exame para ver a adenóide pode ser feito. Mas o problema do seu filho é a respiração nasal prejudicada pelo fato de usar chupeta o tempo todo associado aos resfriados próprios da idade".
"Então pode ser a adenóide mesmo..."
"..."
Seja pelo fato de que se eximem de algumas culpas (como no exemplo acima, em que poderiam estar tentando diminuir o uso da chupeta), seja pela busca da solução mais "mágica" ou mais definitiva ("operou, resolveu", no caso acima).
Em muitos casos o "é, não é" é apenas o que vai interessar. Pior: quando "não é", vai se procurar o médico que diga que "é". E aí, quando isso acontece: "Viu, falei que aquele outro não sabia nada?".