Desde o início da comercialização dos adoçantes (há décadas), acreditamos no que parecia ser uma boa idéia: tira-se as calorias de algo que pareça "docinho" - ou seja, engana-se o paladar - e pode se consumir quase tudo sem o risco de engordar ou ter diabete.
Algo parecido com a balela dos probióticos mais atuais, ou mesmo dos iogurtes "soltadores de intestino", e por aí vai...
Não havia grandes estudos que comprovavam que dava certo. Era mais ou menos lógico ("não tem caloria, não engorda", "não é açúcar de verdade, evita o aparecimento de diabete"), queríamos acreditar, e pronto! Pode mandar vir que nós consumiremos!
Então. Alguns pesquisadores chatos não se conformaram com verdades não confirmadas. Até porque foram percebendo que décadas de consumos das "melecas" não viram os índices de diabete e obesidade declinarem.
E os estudos recentes estão mostrando: provavelmente os adoçantes causam mais mal do que bem. E o consumo regular modifica a flora intestinal, desregula as vias metabólicas dos açúcares facilitando o aparecimento de altos níveis glicêmicos e diabete. Outros estudos já haviam mostrado que o apetite também sofre influência negativa (pra mais) no consumo frequente.
Promessas, portanto, não cumpridas.
Resta saber se vão ter alguma influência no consumo.