O uso de antibióticos em crianças, assim como em animais, favorece o crescimento - especialmente em classes sociais mais baixas, ou afetados por infecções crônicas, como o HIV.
Quatro milímetros por mês. A um custo altíssimo, em relação aos efeitos colaterais, tanto individuais quanto comunitários (a temida resistência bacteriana em nível mundial é só um deles).
O peso também sobe, mais do que a altura (também como acontece com os bichos, conhecimento utilizado na pecuária há décadas).
Pais ansiosos, dispostos a qualquer coisa para que seus filhos cresçam - e engordem, não se sabe exatamente pra que - poderiam usar a infeliz idéia.
Melhor, então, calar.
(Curiosamente, é o que eu sempre falo para os pais: "Engordar mais para que? Vão vender seus filhos mais caro se tiverem mais peso?" É feito com animais. Esperemos que pare por aí...)