Médicos cubanos já estão quase todos indo embora (antes da Dilma) e os pacientes ainda reclamam de que "não conseguem se comunicar" com eles.
Culpa em parte deles próprios que, pelo visto, não estão fazendo grandes esforços para aprender nosso complicado idioma.
Mas culpa também da nossa ignorância e da nossa má vontade de nos entender com o resto da América Latina.
Há outro grande entrave, que não se restringe aos monoglotas: o terrível jargão, presente no vocabulário de padeiros a porteiros de edifício.
Naquilo que seria o intervalo compreensível do castelhano para o simplório paciente brasileiro, cai um jargão, tornando o diálogo um verdadeiro telefone sem fio. Isso, claro, quando tentou-se estabelecer um diálogo.
Melhor mandar a turma de volta?
Sei lá. Dizem que os próximos serão alemães.
Mein Gott des himmels!