Clínicos falam. É o seu ofício.
Ocorre que os procedimentos cirúrgicos disponíveis para cada situação clínica podem variar. Em porcentagem de complicações, em custo, em necessidade de reoperação, em experiência da equipe com tal ou tal procedimento.
E aí seria bom que os cirurgiões soltassem o verbo a respeito.
Não tem jeito. Pacientes deveriam crivar seus cirurgiões de perguntas. Tem complicações? É curativo (resolutivo)? Precisará reoperar? Há diferenças na evolução de longo prazo entre as técnicas? E etc.
O Google ajuda. Mas oscila entre a superficialidade e o excesso de profundidade, o que pode não resolver para o paciente.
O clínico pode ser um mediador. Mas não põe a mão na massa, e é tão leigo quanto o paciente no que diz respeito ao que ocorre dentro de um centro cirúrgico.
Cirurgiões modernos falam. Via de regra, falam muito mais - e melhor - do que os mais antigos, "estrelas" da ação, e não da comunicação. Exceções à parte, viram que não há outro jeito para que sejam bem sucedidos.
Crivemo-los, então, de perguntas. Tá na conta.