É interessante notar como, em matéria de escolhas contraceptivas, cada país faz o seu.
Tem país que tem horror à hormônios. Tem país que prefere pílula pela "facilidade" ou tradição. Tem país que opta fácil pela esterilização, enquanto outros consideram isso absurdo, ou mesmo pecado.
As pílulas assustaram muita gente em países melhor informados, por causa de seus sérios efeitos colaterais, principalmente as "de nova geração". Vai levar mais de década para recuperarem seu antigo prestígio. E até lá, já vão existir opções hormonais bem mais seguras.
No Brasil, a pílula ainda tem ibope (em boa parte por desinformação dos riscos e sobre as outras opções contraceptivas).
O que a moça deveria saber é que se ela tem história familiar de problemas venosos (tromboses, flebites em parentes de primeiro grau) ou arterial (doenças cardiológicas ou AVC em parentes jovens), não deve, à princípio, se utilizar da pílula, pois esta aumenta bastante o risco de problemas deste tipo.
Outra informação (negligenciada) é a de que o fumo e as bebidas alcoólicas são uma péssima combinação com os métodos hormonais, pondo em grandes riscos toda uma geração de mulheres jovens.
Portanto, quem é chegada numa bebidinha e no cigarro, deve considerar os riscos que vai correr quando se trata de evitar filhos: ou "pega muito mais leve" ou opta por métodos não hormonais.